Altos e baixos do coração...

Impressionante como têm certas coisas que povoam nossa mente durante algum tempo e, quando não concretizadas, se escondem em algum canto dela, aguardando a hora de aparecer novamente... e, na maioria das vezes, estas coisas vêm para assombrar.

Atolado como eu ando, fazendo a produção das peças ("Jogo da Velha" e "A Alma do Mundo") e tendo que decorar quilos de falas dos meus personagens, mais o meu trabalho no Serpro e os mil problemas que estão acontecendo na minha casa, eu ainda consegui tempo para desencavar uma tristeza que estava lá em algum esconderijo...

Acho que o "start" para este problema reaparecer, se deu no dia da estréia de "Jogo da Velha", no dia 20 de setembro. Naquele dia, no meio de tanto nervosismo, estresse e alegrias, me dei conta de que era o único "solteiro" no elenco.

Ah, que drama!!! Tá, mas acho honesto dizer que me senti meio por baixo. As 3 meninas do elenco estavam com seus namorados na platéia e o outro menino, que faz a peça comigo, estava com uma ficante lá, também. E eu? Bem, meus amigos estavam lá e tals... Abraços, mensagens de parabéns e carinho não faltaram da parte deles. Ainda bem.

Faltou, na verdade, foi aquela emoção de encontrar aquele alguém especial, com toda aquela vontade de agarrar para dar os parabéns após a tensão da estréia. Nestas horas, você se sente por baixo. Inevitável. Mesmo as melhores cabeças não conseguem ignorar este fato. Ainda mais depois de que meu personagem, o Léo, passou duas longas horas brigando por amor, seja pela Renata, seja pelo Joca.

Depois de tanta briga do Léo, o Fabrício dormiu só naquela noite. Que pena! Numa noite tão especial...

(Nunca me fiz tanto de coitado como neste texto... rs)