O que mais me falta?

Oba! Agora consegui deixar o blog mais acessível para postar! Quando entro no firefox, um pequeno botão já me redireciona para tela de postagem... iuhu!!! Vou botar pra quebrar nessa budega aqui!

Pois bem. Ontem falei de um assunto que era pífio, perto de um mix de coisas que venho sentindo. Além das "fortes emoções" com relação às minhas tarefas profissionais, vivo também as expectativas com meu trabalho/diversão, o teatro, já que estréio as peças "Jogo da Velha", dia 20 de setembro, e "A Alma do Mundo", em 18 de outubro.

Além disto, estou amargando um prejuízo de 300 reais para pagar o furto do meu carro. Explicando melhor... o carro estava estacionado em Botafogo, no domingo, enquanto eu estava no Canecão (sempre o Canecão). Parei o Fabbermovel II ali pela Lauro Müller e quando cheguei, nem notei nada. Só fui perceber no dia seguinte, quando vi o buraco na lataria, na parte traseira, no estacionamento aqui da empresa. Chegando em casa, revirei com calma, para ver o que tinha sido roubado do carro. Por sorte, só me levaram o estepe... Depois, fiquei sabendo que é prática este tipo de coisa ali naquelas ruas próximas da Urca. Os bandidos furam perto da fechadura, abrem o porta-malas, levam o estepe e se mandam. Pelo menos, o rádio e a máquina fotográfica, que estavam dentro do carro, continuaram lá.

E, para fechar tudo, tem probleminhas de coração... Mas essa parte merece um post exclusivo... Fica pro próximo, talvez! Uma boa quinta pra todos!

;)

E a vida, como anda?

Quando você cria um blog, cria uma espécie de auto-assessoria de imprensa. Eu sempre pensei assim. Você escreve o que você quer sobre sua vida, suas opiniões, etc. Sem regras e sem as pessoas direcionando o assunto. Mais ou menos o que as assessorias fazem... O portal do Globolog veio reforçar minha tese. Os artistas escrevem o que querem sobre suas vidas, dão suas opiniões... e facilitam a vida dos jornalistas. Mas complicam a vida dos assessores...

Mas, enfim, esse papo é coisa pra discutir em seminário de comunicação. Não neste blog. Eu falei sobre o assunto, porque estava pensando em uma crítica que recebi num trabalho...

Bom, para os que ainda não sabem, eu trabalho com Comunicação Empresarial, a assessoria de imprensa de uma pessoa jurídica. Tive que fazer um trabalho falando sobre a conclusão de uma turma de jovens aprendizes num programa social aqui da empresa (aliás, estou virando um comunicador SOCIAL, no sentido literal da palavra), cujo enfoque era de mostrar a visão da empresa e divulgar os dados do programa. Eu, jornalista por formação e vocação, comecei a caçar os "personagens" para a matéria. Papo com os organizadores, com os jovens beneficiados, etc... Entrevistas que foram realizadas, transcritas e... cortadas!

Na redação final do texto, as entrevistas foram excluídas, pois não faziam parte do enfoque de divulgação do projeto. Foi aí que me dei conta de que precisaria reaprender e rever alguns conceitos. Uma das principais características do assessor de imprensa é mais ou menos o pensamento que rege os advogados, também: não interessa o que o seu "cliente" fez, o que importa é "defendê-lo".

Nessas horas que eu caio no dilema. E o meu trabalho com jornalismo? Será que é este o caminho que vou seguir na carreira, o de ser o profissonal, que na verdade é o que mais atrapalha o jornalista, o assessor?

Só sei que, graças, de uma forma ou de outra, vou continuar escrevendo, escrevendo e escrevendo, tarefa que me deixa feliz e que foi o que fez descobrir minha paixão pelo jornalismo.

Enquanto isto, sigo na fé... vou fazer duas provas pra mestrado (para jornalismo) em setembro, além de um concurso, o da BR Distribuidora. É, são poucas as chances, mas se eu passar vai ser bem legal. Vou fazer o que faço aqui, mas pelo menos vou ganhar mais. Alguma coisa tem que compensar, afinal, né?

Caencão de cu é rola

Sábado fui comprar o ingresso da 'Terça Insana', que rola esse finde no Canecão.

E, claaaaaro, mais uma vez tive problemas na bilheteria. O grande problema desta casa de show é que, simplesmente, eles dificultam ao máximo a compra de ingressos por estudantes.

O Canecão não possibilita a compra de ingressos pela internet. Para você comprar uma meia-entrada é preciso que a própria pessoa vá à casa de show. Ou seja, se você quiser ir com seus amigos assistir alguma coisa lá, você precisa marcar dois encontros: um para ir comprar o ingresso e outro para assistir o show propriamente dito.

Daí vem um dos conselhos que dou: se você for comprar meia-entrada, não compre no dia do show. A chance de você se aborrecer tanto é tamanha que corre o risco de não curtir o show. Compre uma semana antes, para sar tempo de a raiva passar. Sério.

Conseguimos a proeza de nos reunirmos em 5, para comprar o tal do ingresso. Chegamos na fila, apresentamos nossas carteiras e... pronto. A menina implicou com uma das carteiras, justamente a de estudante internacional de um dos meus amigos. Ela entrou para conversar com a gerente, demorou um tempão e voltou dizendo que uma fora recusada. Ironia! Justamente a carteira aceita em qualquer país do mundo. Carteira que o Xavier, esse amigo, usou e abusou quando foi pro Canadá.

Nós tentamos contestar. Inicialmente, na paz. Mas é impossível manter a calma quando você explica, explica e... nada! Vendo que a moça era um simples robô, pedi, gentilmente, para que ela chamasse a gerente. Ela disse que não chamaria. Eu já comecei a ficar incomodado, querendo saber o porquê da recusa dela.
"Ah, a gente está em reunião"
"Mas vai lá interromper a reunião, traz ela aqui, porque a gente precisa falar com ela"
"Não"
......
....
...
..
.
"QUERIDA, estou avisando que tô ficando sem paciência. Vai lá chamar, pois eu preciso de descontar minha raiva em alguém. Eu sei que você cumpre ordens, mas vai lá chamar, pra poupar você e a gente desse constrangimento"

Ela não foi. E eu comecei a fazer um escândalo... E olha que nem era a minha carteira que foi a recusada...
Um segurança chamou o Xavier para o lado de fora, para conversar. Ficamos realmente preocupados com a investida do cara... Esses caras são tão despreparados, que não duvido de nada... Felizmente, nada aconteceu. Xavier começou a ouvir a ladainha do cara, pediu licença e voltou para a bilheteria.

O show foi dado. A carteira não foi aceita e ele teve que pagar 70 reais, enquanto nós pagamos 35.
Só nos resta protestar... Não é a primeira e, certamente, não será a última vez que vamos passar por uma situação destas nessa casa de "shows". Lá, definitivamente, com Petrobrás ou sem Petrobrás, os estudantes não são bem-vindos...