E o "Jogo da Velha" começou...

Ah, como eu gostaria de que teatro desse dinheiro... Ai ai.. Q sonho!

Eu sei que algumas pessoas já tem alguma coisa dessa estrutura, mas este privilégio é para poucos...

Poder ensaiar durantes longas horas 4 vezes por semana ou até 6 quando estivesse perto da estréia...
Ensaiar durante 1 mês só (já que com essa estrutura seria possível)...
Ter um salário garantido no fim do mês...
Ter uma estrutura de gráfica, filmagem...

E o principal: não precisar me preocupar em ter outro trabalho para pagar minhas contas... rsrs
Estou aqui, blogando, direto da minha vida real e morrendo de saudades do teatro já... fiquei de 14h até quase 23h no sábado e de umas 14h30 até umas 21h30 ontem... longuíssimas horas, quase 7h30 destas no palco, representando os personagens da peça "Jogo da Velha"

Estou bastante feliz, a estréia foi show de bola. Aconteceram alguns problemas, mas nada que prejudicasse o andamento da peça e o desempenho do elenco.

Soraide Basto, mais uma vez dando vida a personagens meus. Arrebentou na cena da avó Maria Pia. Arrebentou, também, na cena da Velhetchen (a paródia da Gretchen).

A Dayse Valentin, que eu conheci lá na Profanos, também esteve impagável no papel da Heloísa, até mesmo quando o vestido não colaborava. No papel da mãe também rendeu muito bem. O texto e o nosso bate-bola foi no tom certo de comédia.

O Mateus Delmar me surpreendeu. Conseguiu fazer com que o público torcesse para ele. Acabou sendo o personagem mais cômico da peça.

A Mariana Vasconcellos rendeu muito também. Seja fazendo papel de anjo da guarda, seja vestida de Emília.

E, por fim, eu mesmo. Continuo achando milhares de defeitos na minha performance, além dos outros milhares no texto e, principalmente, na direção. Mas, enfim, acho que faz parte do meu perfeccionismo. Todos erramos, mas o importante, é que no conjunto, esta equipe foi MARA e o público de sábado e de domingo riu bastante.

O triste é que só serão mais duas apresentações... Neste sábado, dia 27 e no domingo, 28. Depois só dia 1º de novembro...

Vou sentir muita saudade de fazer esta peça quando ela terminar. Já estou aqui desolado, sabendo que até sábado ainda falta muito...
:'(

Que sábado chegue logo!!!
Beijos, galera!
E obrigado a todos os que foram lá assistir às nossas presepadas.

PS: E o que eu mais gostei? Respondo rapidinho... Entrei no palco com a minha peça desacreditada e, pior, por gente da equipe. O gostinho de saber que a coisa fluiu bem faz com que me sinta revigorado! Chupa que é de uva!

Interrompemos a nossa programação...

Que coisa... Estou lançando minha peça neste final-de-semana, aqui no Rio, e até agora não fiz um comentário sobre ela aqui no meu blog.

Pudera. Ando tão sem tempo pra resolver coisas, inclusive as essenciais...

A peça se chama "Jogo da Velha", que eu escrevi há dois anos. Ensaios vão, ensaios vem... E eu troquei de elenco inúmeras vezes. São 3 personagens centrais, o Léo, o Joca e a Renata. O Léo sou eu quem faz. O Joca já foi feito pelo Massuel, depois pelo Gustavo e agora está sendo feito pelo Mateus. A Renata começou com a Soraide, passou pela Pollyana e parou na Mariana. A Soraide continua no elenco, mas fazendo outros personagens.

Além destes todos, ainda temos a Dayse, que entrou para pegar alguns personagens da Mariana... Enfim, somos 5! Muito diferentes, com vários tipos e tempos de comédia. E lá vamos nós!!!

Depois eu volto aqui para falar mais da peça... Tô "pegado" agora... rsrsr

A Sorte que chega atrasada...

Já disse que é simples acessar aqui a tela de inclusão de posts no blog para atualizá-lo, mas falta, na verdade, inspiração. Bom, resolvi entrar aqui para escrever uma situação daquelas que só acontecem comigo...

Na semana passada, viajei a trabalho para Brasília, para participar da cobertura do Consegi (www.consegi.gov.br)... Foi um serviço exaustivo, com jornadas de até 13 horas de trabalho frenético, mas muito legal. Adorei conhecer as pessoas que trabalham "virtualmente" comigo, além de encontrar colegas de outras Regionais da Empresa, inclusive, da Regional Porto Alegre.

Enfim, a melhor das histórias da minha curta temporada na capital foi justamente a do lugar onde ia ficar para dormir. Quando a viagem foi confirmada, cerca de 6 dias antes (geralmente as coisas são decididas na véspera ou na antevéspera), comecei a procurar hotéis para ficar. Os hotéis com diárias justas estavam lotados, só sobravam os hotéis com preços acima do dinheiro que a Empresa ia me dar... Ou seja, tive que procurar uma pousada.

Várias horas procurando por uma, até que consegui achar uma com vaga e fiz uma reserva. Passados alguns dias, lá fui eu... Desci no aeroporto e quando entrei no táxi e dei o endereço da pousada, o taxista me disse: "Ah, essa pousada foi fechada". Imediatamente perguntei: "Como assim? Quanto tempo?" "Ah, tem mais de dois meses" "Dois meses? Eu liguei para cá tem 5 dias para reservar"

Enfim, havia algo de podre no reino de Brasília (além da praça dos 3 poderes). Cheguei na pousada, localizada na W3 Sul, e ela estava FECHADA. Toquei a campainha insistentemente, já puto da vida. Ninguém me atendia. Peguei o celular e liguei lá para dentro, me atenderam e eu perguntei: "Vem cá, entro por onde se está tudo fechado?" Abriram a porta, eu tive que entrar rapidinho. E fui informado do que estava acontecendo...

Em Brasília, existem os dois setores hoteleiros, o norte e o sul. E estas pousadas ficam espalhadas pelas zonas residenciais. Os donos de hotéis reclamam que as pousadas tiram público deles e os moradores das quadras reclamam que as pousadas são barulhentas e promovem prostituição bem ao lado das residências. Enfim, corriam processos na justiça dos moradores próximos e dos donos de hotéis reclamando das pousadas, enquanto os donos de pousadas diziam que precisavam trabalhar e estavam gerando empregos. Ou seja, uma confusão dos infernos... E eu, lá, no meio...

Assim que informado, a menina da pousada disse: "Agora, você pode, se quiser, ir embora". Eu, muuuito feliz disse: "Você tinha que ter me dito isto quando eu liguei para cá, não agora. Agora vou ficar. Ou você acha que eu vou sair por aí procurando hotel agora?"

Fiquei na pousada, totalmente clandestina... Ensaiei com o dono um discurso para dizer caso houvesse problemas de fiscalização. E toda manhã quando ia para o trabalho, tinha que sair escondido pela parte de trás. Ninguém merece!

Para me assustar mais, ligaram a Tv no DFTV (o jornal local da hora do almoço) e tinha um link ao vivo da Globo na quadra da pousada que eu estava, mostrando o problema. E todo mundo sabe que tudo funciona bem quando a imprensa chega e começa a cobrar. Eu só estava esperando o momento da fiscalização bater enquanto eu estava por lá, mas, por sorte, nada aconteceu. Aliás, não posso reclamar da minha sorte...

Sorte que me escapa no momento em que faço escolhas erradas e me meto nas furadas. Pelo menos ela não me abandona quando eu preciso fugir destas mesmas furadas. Ou seja, ela chega tardiamente. Seria uma sorte preguiçosa? Lerda? Atrasada, talvez?